Deve-se ao “O fio essencial das coisas“ que em “As Cidades e a Memória” fez-me reviver a cidade onde nasci e ao qual não é fácil voltar (não é como ir à terra num fim-de-semana prolongado), a não ser nas boas memórias.
Também “As moradas invisíveis” fez-me lembrar a minha primeira casa que me veio à memória (não é a minha primeira, nem segunda casa onde morei desde que nasci, pois dessas não me lembro como tal, apesar das fotografias que tenho), assim a foto acima (1960?), em memória à minha antiga casa onde vivi e “fui muito feliz”, retrata a “preto e branco” fielmente a entrada dessa minha casa. Do mesmo modo tentei retratar a cor da escada (mas não está totalmente conseguida) que estava sempre encerada a vermelho e polida.