quarta-feira, 5 de agosto de 2015

PARA QUE A MEMÓRIA PERPETUASSE...



Em tempos, fiz esta página na net sobre a minha cadela que viveu comigo 12 anos.

Apesar de neste momento ter 3 cães, uma fêmea e 2 machos, é impossível esquecer a Lusa que ia para todo o sítio comigo.



Era o “terror” dos meus amigos… Quando os via, caminhava a correr e a saltar para eles, toda contente... mas eles tinham a sensação que ela queria atirar-se a eles… no entanto, quando chegava ao pé deles, desviava-se. Matreira! Ainda hoje, quando falamos dela, ainda se lembram dessa situação e do susto que apanhavam.

Era grandalhona, um pouco bruta, mas muito meiga. Tinha medo da trovoada, fugia para debaixo da minha cama. Nada, nem ninguém fazia-a sair dali enquanto durasse a trovoada. Trovoada, foguetes ou tiros!

Fui parteira das duas vezes que teve crias e, da primeira vez, quando algum “chorava”, ia-me chamar para que a ajudasse. Quer fosse dia ou noite… resultado: tive de arranjar maneira de dormir perto dela.

Foi esta a página feita pelo meu amigo de infância, que me fez voltar a revivê-la.

Sim, Tony, lembro-me do Tejo... das corridas na praia, dos saltos que dava para apanhar a bola de ténis, que era mandada o mais alto que conseguíamos... de não nos deixar sair pela porta da frente, metia-se à nossa frente e ladrava... que estranho! Descobriu-se que havia uma cobra!

As coisas boas (fora a cobra) devem ser recordadas com carinho!